quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Mortos que Respeiram

Olá vamos continuar
Fidelidade
Caminhando pelo index do raciocínio, deparamos com os mais diversos elementos formadores da consciência; são elementos que promovem o desenvolvimento de todos os atos do viver. Nos escaninhos encontramos o protótipo de cada item, responsável pela formação do caráter de cada pessoa.

São elementos criados por Deus, que capacitam a formação de uma moral capaz de conduzir o ser humano a um estado de satisfação, que o leva a desfrutar de um viver, que promove a intimidade com Deus, sem violar a Santidade do Altíssimo. Adquirindo-se assim pelo caminhar a certeza irrestrita de se percorrer os caminhos estabelecidos pelo Senhor; vindo consolidar a relação filial, que permite Deus, caminhar a frente de seu povo distribuindo sua misericórdia e graça.

A base piramidal desta forma de criação; denomina-se fidelidade. Como fidelidade é introjetada como lealdade, extrapola o principio obrigacional, para assentar-se no principio da liberdade, que por sua vez possui seu fundamento na livre vontade. Não existe pessoa que seja fiel, por obrigação; a fidelidade introjetada como lealdade nasce de uma realização carnal, formando o vinculo da retribuição, que nivela a fidelidade a uma fonte de interesse pessoal,que dá origem a lealdade. À medida que o interesse esvai-se, a lealdade vai se acabando, culminando com extinção do vinculo obrigacional. Isto ocorre, porque a fidelidade retribuição é sempre lastreada no bem que a pessoa recebe, ou venha receber, que possa induzir a satisfação; são benefícios que muitas vezes são suplantados por outros, por não satisfazerem o âmago humano; que, com a autonomia do império carnal tornou-se insaciável.

O alicerce da fidelidade é a liberalidade; base esta que tem sua sustentação na vida espiritual. Muitas, e muitas vezes vemos este principio ser transportado para o viver natural, promovendo uma transformação radical, que vitima o principio; ocasionando a substituição da pessoalidade, pela realização dos feitos, possibilitando uma imediata satisfação, e bem estar; atendendo desta forma os reclamos do ego.

Esta metamorfose na base piramidal ocorreu, a partir da queda do ser humano; época em que a consciência humana se estabeleceu no antônimo dos elementos, perdendo a base sedimentar dos valores originais; rota em que a fidelidade, divorciou-se do principio da pessoalidade, onde o domínio era predominantemente de uma observância rigorosa da verdade; assumindo a lealdade que veio dar lugar à fidelidade retributiva, ligada aos benefícios dos feitos materiais; fortalecendo desta forma, oportunidade ao estabelecimento da infidelidade.

A metamorfose adquirida com o pecado, passou a ser a norma de regência da conduta humana, por ser a infidelidade o útero de gestação do querer, que dita para consciência, as regras balizadoras onde a vontade deve se estabelecer; condenando a morte, a fidelidade como principio básico, da livre manifestação da vontade, e constituindo a lealdade como parâmetro para satisfação dos desejos.

Nesta ótica ficamos admirados, como o ser humano possui a capacidade de ser infiel; esta capacidade está inserta no consciente, como erva daninha; e a sua eliminação é de difícil realização. Vamos abandonar a motivação da infidelidade natural por ser carnal, fruto muitas vezes do egocentrismo humano; pois o ser humano sente a necessidade de provar para si mesmo, que tudo pode; que não estão presas as normas e etiquetas, não precisando, portanto, obrar com respeitabilidade aos cânones, que mensuram e dirigem o viver na sociedade. Vamos abandonar os princípios carnais, para atermos aos cânones responsáveis, pela moldagem de um caráter, em consonância com a semelhança, com Deus Pai, e Cristo Jesus, como diz o apostolo Pedro; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos, santos também vós mesmos, em todo vosso procedimento, porque escrito está: Sejam santos, porque eu sou santo. I Pedro 1/15 e 16.

Para que isso seja possível; partiremos de uma visualização concreta, e não aparente; para podermos identificar a metamorfose, e assim enxergarmos com amplitude, quem precisa viver pela fidelidade-lealdade. E para isto é necessário revitalizar; trazer ao nosso consciente, os acontecimentos que marcaram o desenvolvimento do povo levantado por Deus, com o objetivo de propiciar a encarnação do verbo, para por Ele efetuar a salvação da humanidade.



Sim, porque a moldagem do caráter, em consonância com o caráter de Deus, e Cristo Jesus, não é dever do mundo; mas, norma de vida daqueles que estão enquadrados na qualificação feita pelo apostolo Pedro quando diz: Porém, vós sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus; a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo; mas, agora vós sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia. I Pedro 2/9 e 10; e para entrar neste circuito a fidelidade é de suma importância, por ser exteriorização do caráter.

È rotina do ser humano achar que todos são filhos de Deus, o que é um entendimento enganoso; pois Deus levantou um povo, estabeleceu regras e normas, pelas quais efetua a eleição; e não tenham duvidas, o pilar de sustentação destas normas é um caráter homogêneo a Deus, para que se possa ouvir as palavras de Cristo Jesus. A ausência desta homogeneidade levou Jesus a dizer: Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhes eles: Nós não somos bastardos, temos um pai que é Deus. Replicou-lhes Jesus Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Qual a razão porque não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhes os desejos. Ele foi homicida desde o principio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. João 8 de 41 a 44.

Portanto tenham uma certeza, somente é filho de Deus, aqueles que aceitam o que Deus fez naquela cruz; e ouvem a palavra de Cristo Jesus, e as praticam, motivo pelos quais Jesus diz: Se me amais, guardareis os meus mandamentos. João 14/15. Vedes as palavras de Jesus: Se me amais; porque o amor é a manifestação livre da consciência, e o fundamento do caráter. Um coração sem amor é terra árida, não produz nada, nem mesmo um caráter semelhante ao de Deus, que capacita a unicidade, que produz a intimidade, a cumplicidade que precisa existir entre Pai e filho, para um relacionamento frutífero.

No inicio da criação havia apenas a descendência de Deus, com a criação e formação de Adão iniciou-se a descendência humana, que era marcada pela pureza, obediência e santidade, que fazia do homem um ser imortal. Com a queda do homem pelo pecado, esta descendência perdeu seus atributos, ficando impedida de viver em harmonia com seu reino originário, tornando-se mortos vivos, Isto é, são vivos apenas na matéria, porém mortos no espírito.

Com a desobediência do homem, Deus perdeu a descendência humana, e o homem herdou a morte eterna. Ao promulgar a sentença de perdimento; Deus empenhou sua palavra, que iria salvar a humanidade, estabelecendo uma nova descendência, fato que ocorreu, quando diz a Satanás: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça; e tu lhe ferirás, o calcanhar. Gênesis 3/15. Prometo continuar por enquanto espero que analise sua vida e veja onde você se enquadra até a próxima.
meus queridos após muito tempo estou de volta vamos continuar

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Quem são os mortos

Olá queridos, sei que estão curiosos, pois apenas o titulo do blog durante vários dias e nada de assunto. Primeiro vamos explicar o nome; pois o mesmo não é comum, parecendo até macabro, pois ao entrar em contacto, a primeira coisa que vem a mente é a morte criando assombrações, ou zumbis que sãem dos tumulos para atormentar os pobres dos vivos. Não, não é isto não; são pessoas vivas, habitando o mundo dos vivos, e que estão espiritualmente mortas; certa feita Jesus em face a resposta de um seguidor chamado, disse: Deixe os mortos seputar os seus mortos! Bem já dá para voce imaginar agora quem são os mortos que respiram. Sim imanginaste bem; tenho certeza, pois todo aquele que não aceita o que Cristo Jesus fez naquela cruz, e recebe seu feito como a maior obra em sua vida, está morto para Deus. Pois Jesus disse eu vim para que tenham vida. Veja bem quem pode contradizer a confissão feita por uma pessoa. Creio que ninguém. A cruz erquida em Jerusalém tem dois sentidos que precisam ser assimilados ela é a figuração concreta da expectativa de vida, e a concrectização da permanencia na morte, pense bem Jesus etá esperando por sua resposta; o chamado foi feito, o que voce vai fazer aceitar o convite dele ou mandará Ele esperar voce enterrar seus mortos e morrer também? Pense